deCORAÇÃO com história: A casa da Verônica – Parte 2


Pra quem pegou o bonde andando, essa é a continuação desse post aqui. Pronto podemos continuar a visita na casa da Veronica? Então vamos… >Ana<

Continuando…

E a cozinha??? Aff, essa deu um trabalho danado! Ficou menor do que imaginava. Não foi erro de projeto. Foi erro de execução. Mas merecia aquela bossa. Eu sonhava com azulejos antigos. Lá fui eu e meu pai, fiel escudeiro, naquelas lojas do centro do RJ comprar azulejos diversos. Fiquei mais ou menos duas horas na loja garimpando azulejos e montando a composição da parede. Ao final numerei um a um e cheguei com uma caixinha cheinha deles, linda e faceira para o pedreiro, que só executou. Deu nisso aí ó:

Os detalhes, como luminária feita de escorredor de macarrão eu colhi a imagem na internet e mandei executar, porque eu não tenho a menoooooooooooooooor paciência e habilidade pra fazer atualmente. Meu negócio é mandar fazer, executar que é bom, necas de pitibiriba! Ficou fofo né?

O gasto maior e que foi um presentão dos meus pais, foi essa marcenaria para receber toda a minha vasta coleção de canecas. Eu tive a ideia há muuuuitos anos atrás de executar um móvel só para elas. O pai de uma ex-aluna, marceneiro desenhou pra mim, mas só fui executar mesmo, muitos anos depois, adaptando obviamente ao espaço disponibilizado que era a lateral do passa prato.

A madeira, pasmem, foi reaproveitada do antigo telhamento da casa que foi todo demolido para dar lugar ao novo telhamento. Ela ia toda para o lixo. Madeira com mais de 100 anos, cheias de pregos, farpas, mas qual não foi a nossa surpresa quando nosso marceneiro lixou ela e saiu aquele perfume, hummmm era Pinho de Riga, madeira nobre e que é extinta hj em dia. Com ela fizemos o porta canecas e as portas de dois quartos, mais alguns detalhes do escoramento do lambri do teto. Um luxo! Essa casa é cheia de histórias e fala por si!

A cristaleira que fica na entrada da cozinha, veio de um antigo apartamento meu. Eu mandei fazê-la e ela é um coringa, já me livrou de muitos apertos. Chegou a hora de virar estrela e ganhar destaque na casa. O pintor lambuzou ela de amarelo. Ficou super mal pintada. Mandei ele arrancar tudo e no meio do caminho mandei parar, adorei ela assim, com cara de velha.

Um pátina às avessas. Amei! Ela guarda minhas poucas louças herdadas. Os puxadores, garimpei numa viagem a Paraíba do Sul, interior do RJ.

Mesa de jantar e cadeiras vieram… adivinha? Da casa da minha avó paterna. Não gosto desse tom escuro, queria clarear ela, mas a verba era pouca, priorizei os dormitórios, a sala ficou pra depois, muito depois, mais especificamente 2015, quando finalmente conclui ela, mas isso é para um próximo post, ok?

De qualquer maneira eu troquei o forro das cadeiras por chita. Cada um com uma estampa diferente. Um capoteiro fez pra mim. Um rol de profissionais poderosos eu tive o prazer de conhecer nesse período.

Os quadros na parede, eu fui garimpando pela internet, alguns. Tem um antigo LP que ganhei de um amigo muito querido nos idos de 1988 e outro LP original de Lamartine Babo que pertenceu à minha querida tia Alice, nome que deu origem ao da minha filha. O destaque foi para a caricatura dos meus filhotes que eu mandei fazer aqui, na Feira do Lavradio. O caricaturista fez em menos de meia hora olhando duas fotinhas três por quarto deles, ficou perfeito!

Por fim, ufa, o quarto dele. Do meu menino Daniel. Exigente, cri cri sabe? E confesso que no dele eu não investi muito. A cama veio herdada dos meus sobrinhos. A colcha, minha tia fez de presente para ele. As almofadas, uma, meu amigo artesão fez. Outras comprei nessas lojas de materiais de construção que vendem de tudo um pouco, sabe? A prateleira veio de outros apartamentos e abriga o carrinho do bombeiro que foi do meu irmão quando criança.

A bancada veio da casa do meu tio que ia jogar fora, comprei o bom e velho plástico adesivado e forrei de azul.

Os caixotes com rodízio seguem o mesmo padrão do quarto da irmã e abrigam livros e brinquedos grandes.

Baldinhos em cima da bancada de estudo ajudam a organizar as canetas e lápis de um menino que ama desenhar.

Luminária comprada em uma papelaria aqui perto, mas foi carinhaaaaaaaaaaaaaa, é assinada. Vai vendo. A estante azul foi o maior investimento da casa, comprei numa loja virtual e ela organiza os infinitos brinquedos desse menino em caixas plásticas, obviamente etiquetadas.

O lustre lindo, eu comprei numa loja que só vende produtos diferenciados e ele amou quando viu! Os quadros e posters, baixei da internet aproveitando a fase Star Wars que permanece até hj e o quadro dos heróis foi parar no banheiro dele.
Ficou fofo com o box de pastilhas de vidro azul e espelho prateado futurista que era um antigo quadro da primeira comunhão da minha mãe. Arranquei a foto, guardei e meti o spray na moldura. Depois foi só pedir para uma vidraçaria colocar um espelho.

UFA! Postão hein? Será que vcs terão paciência pra ler isso tudo? Juro juradinho que vou tentar ser mais objetiva e menos prolixa no próximo ok? Mas esse foi o primeiro e vcs precisavam me conhecer melhor. Tem forma melhor de conhecer uma pessoa do que conhecer a casa dela? E detalhe, essas fotos foram de 2012, estamos em 2016 alguma coisa já mudou. A casa tem hall e sala agora decoradinha, com heranças também. O quarto do Dani ganhou um ar de modernidade e pré-adolescência, mas manteve alguns itens principais. O da Alice, ganhou um ateliê de costura e um de artesanato dentro. Ficou curiosa? Guenta aí, se a Ana deixar (Deixa! Deixa!), eu faço um post com o Little Extreme Make Over de 2015. Porque a casa da gente tem que acompanhar os nossos momentos e tem que ter a nossa cara, né não?

beijos da menina do AO

Verônica Cavalcanti

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